INTRODUÇÃO

A imagem que a mulher tem de si mesma continua confusa. Suas recentes conquistas comportamentais não foram suficientes para escapar dos velhos modelos maniqueístas que flutuam entre Evas e Marias (culpadas e submissas) e Salomés e Madalenas (fatais e pecadoras). E isso em plena modernidade, no início do terceiro milênio!

Acontece que, antes destes últimos 2000 anos, - e por muitos milênios - as mulheres dispunham de possibilidades de identificação infinitamente mais criativas: as deusas, ditas primitivas ou pagãs, compunham um leque mitológico com variedade e sutileza de perfis femininos.

Nesse período da história, identificar-se era um fenômeno concreto. Héstia, Hera, Deméter, Atená, Ártemis, Afrodite e Hécate povoavam a vida cotidiana dos antigos gregos. Hoje, a metáfora é instrumento suficiente do imaginário; mas, se há tantas possibilidades à disposição, por que contentarmo-nos com tão poucas?

Silvia Klein

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HÉSTIA

No início, esferas de fogo rodopiavam pelo caos informe buscando um centro, uma referência, um começar. O Sol, apenas mais uma estrela, dançava na escuridão, sedento de existência...De repente, a explosão: a estrela se faz em pedaços e passa a ser seu próprio centro flamejante, o fogo do início do mundo, inaugurando em torno de si mesma um novo espaço, um novo fato.

Assim é Héstia...

Na Grécia olímpica, é ela quem, a partir de seu próprio corpo, funda o Lugar & o Fato. Uma casa, praça, templo, cidade ou o mundo. O fogo aquece, cozinha, ilumina e desenha uma mandala cujo centro é a chama - e essa mandala é o corpo de Héstia. O altar.

Como presença de pura imanência, Héstia permaneceu sem história e sem imagem. Até sem nome - hestia (¢Est¢ia) significa, no grego clássico, lar, altar ou lareira. Mas em qualquer praça pública da Grécia, na ágora, mesmo a menor de todas, havia um altar, uma Héstia, como um lar público. Podia ser apenas uma pedra branca, mais ou menos circular, com fogo no meio. Em todas as praças, casas, bares, templos... Até no imponente templo de Apolo, na sala grande (Megaron), o fogo inextinguível de Héstia está aceso, e a primeira oferenda ou o primeiro sacrifício é sempre dela.

Héstia dá significado ao espaço pelo acontecimento, presidindo-o e guardando sua referência. É o próprio fundamento da vida.

Cada estrela é uma promessa de Héstia ...

O arquétipo referente à Héstia é amante da solidão, auto-suficiente e profundamente subjetivo, com grande capacidade de concentração. A descoberta do fogo que surge dos interiores e agrega inteireza e totalidade é seu alimento. Busca e distribui harmonia e equilíbrio, fugindo à exposição. Identifica-se com a guardiã.

Ouça uma amostra do áudio da faixa de Atená

ATENÁ

Atená foi gerada quando Zeus encontrou Métis, a deusa da Sabedoria e da Prudência, sua primeira amante. Quando Métis engravidou, Gaia revelou a Zeus que ele seria destronado por um filho - como ele próprio destronara o pai. Então Zeus “bebe” Métis, a filha do Oceano, por sugestão dela própria. Algum tempo depois, sofre uma lancinante dor de cabeça, e pede ajuda a Hefesto, o ferreiro do Olimpo, com seus instrumentos. Então, para aliviar Zeus, Hefesto desce bruscamente seu machado sobre a cabeça do pai dos deuses. Do cérebro exposto de Zeus, nasce Atená.

Atená já surge armada, pronta para a guerra, com sua armadura reluzente e a lança em riste. Tudo nela é agudo: o nariz é adunco, o queixo, proeminente, as formas de seu corpo são retas. Aguda é também sua compreensão do mundo da guerra: é a grande estrategista do Olimpo. Os príncipes atenienses, que ela protege, nunca perdem uma batalha.

A Filha de Zeus traz, também, talento para todos os ofícios e artes que exigem criatividade, prática, serenidade e autoconfiança. É padroeira de artistas e artesãos, e muito orgulhosa de sua natureza: quando uma tecelã bordou cenas desonrosas tendo a família olímpica como protagonista, e ainda gabou-se de bordar melhor que ela, a Deusa transformou-a numa aranha para que aprendesse a tecer algo mais útil.

Dos homens, Atená exige muito. Afinal, ela é a Filha dileta e sua referência masculina é muito forte. Não tolera fraquezas e caprichos, e declara como seu coração “está totalmente ao lado do Pai e tende sempre para o varonil”. Por isso, ela faz parte do time das deusas virgens, como Héstia e Ártemis, que nunca foram dobradas pelo masculino.

Mas um verdadeiro herói tem seu lugar no coração de Atená. Não como amante, mas como amigo a ser encorajado com carinho. Atená foi a grande protetora de Aquiles e de Orestes, e foi a maior responsável pelo sucesso da Odisséia. Ulisses, cruzando os caminhos de volta a Ítaca, tem com a Deusa diálogos de grande intimidade.

Atená está ligada aos empreendimentos: ela é uma deusa faber, apegada às soluções práticas e racionais. Prefere a companhia dos grandes homens, de quem pode ser confidente, já que não se relaciona com eles pela emoção e desconhece arrebatamentos afetivos. Atená age através do animus. Esse é o seu arquétipo.

Ouça uma amostra do áudio da faixa de Demeter

DEMÉTER

Encontramos Deméter transformada em égua veloz, tentando escapar de Posídon, o deus dos mares. Seu esforço foi em vão: violentada como Hera, Deméter dá à luz uma filha cujo nome só os iniciados podiam pronunciar: Core, a Jovem.
O nome de Deméter vem de Guê-Mater, ou Gaia Mater, a Mãe Terra.. Entre as gregas, é a mais próxima da Grande Mãe pré-histórica, nutridora mãe das sementes e da agricultura. A história de Deméter e Core pode ser lida como uma alegoria do ano agrícola.

Num luminoso dia de primavera, Core, a virgem, colhia lírios, quando foi desejada por Hades, o deus dos subterrâneos. Hades abriu um abismo aos pés dela e carregou-a, deixando a mãe em desespero. Deméter não sabia o que tinha acontecido, apenas ouviu o grito agudo da filha e, quando acudiu, ela tinha desaparecido.

Então a Deusa-Mãe passou a vagar pelo mundo, em busca de algum sinal de Core. Vestiu-se de negro em sinal do luto e por nove dias e nove noites não comeu, não bebeu e não se banhou. No décimo dia encontrou Hécate, que vive nos subterrâneos e viu a menina ser arrastada para lá. Em seguida Hélio, que tudo vê, contou tudo que tinha acontecido, e Deméter, revoltada, decidiu não voltar mais para o Olimpo, abdicando de sua função nutridora.

Uma seca terrível caiu sobre a terra. Nenhuma erva crescia, nenhum grão germinava. Os pobres mortais e suas criações morriam à míngua. Os deuses enfraqueceram, porque eles precisam dos sacrifícios dos mortais. Então, o grande Zeus veio pedir uma trégua a Deméter, e intercedeu junto a Hades para que devolvesse Core. Mas Hades tomou suas precauções: ofereceu a ela uma doce romã de seu jardim. Quando mordeu a fruta e sentiu suas sementes na boca, a jovem se viu diferente: agora ela era Perséfone, rainha dos subterrâneos, pertencia ao reino de Hades e ali estava presa para sempre! Ela poderia voltar ao Olimpo, mas apenas alguns meses por ano...

Perséfone correu para a mãe, que percebeu de imediato o quanto ela mudara. Mas a felicidade do reencontro fez a terra cobrir-se instantaneamente de verde, numa nova e esplendorosa primavera.

Deméter é a terra cultivada, mãe do grão. Core é o grão, que cai e se esconde sob a terra antes de brotar em novos rebentos e amadurecer novamente. O arquétipo de Deméter reage com depressão e resistência; seu poder é criativo e fecundo, e em geral dirige suas energias para os filhos, ou para aqueles de quem cuida.


ÁRTEMIS

Ártemis é filha do incansável Zeus com Leto, e irmã gêmea de Apolo. Seu parto foi rápido e fácil, mas o do irmão, que veio em seguida, durou nove dias e nove noites. A companheira de sofrimento de Leto foi a própria Ártemis, que ainda ajudou no parto do irmão.

Depois dessa experiência, Ártemis definiu o primeiro pedido que faria ao pai: quis ser virgem para sempre, ou seja, inviolada e independente. Os pedidos seguintes equiparavam-na ao irmão, o Arqueiro de muitos nomes. Como ele, é exímia na flecha, a “Sagitária do arco de ouro”.

Deusa selvagem, não quis uma cidade consagrada a ela. Preferiu as montanhas e as florestas como morada, próximas às fontes de água pura, donde também ser chamada de “Potâmia”. Amiga dos animais selvagens, Ártemis tanto caça quanto protege, ganhando mais os nomes de “Senhora das Feras”, ou “Dama das Montanhas Selvagens”.

Seu campo de atuação inclui as mulheres. Sempre se fazia acompanhar por um séquito de pré-adolescentes alegres e barulhentas, e era a principal protetora das Amazonas, as mulheres guerreiras.

Ártemis é uma deusa grande. Traz essa qualidade no nome e na aparência: um de seus “apelidos” mais conhecidos era Orthía, ou “a Alta”. Era chamada também de Deusa Ursa, e as meninas que lhe eram consagradas eram chamadas de “ursinhas”. Embora virgem como Atená, seu aspecto é bem diferente da aguda deusa da guerra: Ártemis é opulenta, tem seios grandes e redondos, é cheia de curvas. Seu corpo é exultante de vigor, e sua natureza também. É a única deusa sempre retratada à moda de Esparta, com as pernas de fora e arco sobre o ombro, e os espartanos sempre faziam sacrifícios à Ártemis, antes das batalhas.

Apesar de ligada à fecundidade e fertilidade da vida selvagem, Ártemis jamais se deixou enredar pelas artes de Afrodite. Por outro lado, também não dedicava aos homens a mesma admiração respeitosa que Atená. Quando, às vezes, algum caçador desavisado tentava observá-la, sofria os mais terríveis castigos. Sua sensualidade está ligada à sacralidade da vida selvagem, que conhece a fertilidade e a maternidade, mas não o casamento, nem mesmo o amor.

O arquétipo de Ártemis é de total independência do espírito feminino, que sabe competir e desconhece obstáculos. Sua natureza a predispõe a participar de qualquer movimento por igualdade ou liberação.

Ártemis é a Anima independente.




HERA

A mais jovem das irmãs divinas passeava despreocupadamente em seus jardins, quando vê um pássaro ferido no chão, um cuco de asa quebrada. Sensibilizada, Hera leva-o ao colo, carinhosamente. Mas não é mais um pássaro, é Zeus disfarçado! O poderoso Pai dos Deuses apossa-se dela num abraço violento, e assim Hera sofre sua primeira traição: submetida e violada, não tem outra opção senão ceder aos desejos dele e casar-se.

Hera é a irmã de Zeus, sua igual. Zeus precisava dela para realizar o hierósgamos, o casamento sagrado, e confirmar sua soberania. Depois de uma lua-de-mel de trezentos anos, ela se torna A Esposa, primeira-dama do Olimpo, defensora dos amores legítimos e da vida conjugal. Mas Zeus continua entre as mais belas deusas e mortais, cumprindo seu papel de fecundador... Hera, atada às cadeias do lar olímpico, arquiteta vinganças contra as inúmeras amantes e filhos bastardos que ele não se preocupa em esconder. Quanto mais Hera é humilhada por Zeus, mais ciumenta e vingativa se torna. Sua fisionomia é séria e dura, seu temperamento irritadiço. Ela é conhecida como a deusa que nunca sorri!

Por outro lado, Hera encarna e espelha o poder como nenhuma outra deusa jamais sonhou. Obedecida por todos, mortais ou imortais, suas únicas disputas são com Zeus. Nesses confrontos, ela é capaz de usar qualquer artifício para vencê-lo - mentir, subornar, corromper - mas nem sempre consegue.

Um de seus mais terríveis conflitos foi sobre o prazer que o homem e a mulher tirariam do sexo. Zeus, tentando justificar suas aventuras, tentava convencer a esposa de que o homem, por não conseguir extrair da atividade sexual tanto prazer quanto a mulher, precisava de quantidade e variedade. Hera, evidentemente, não concordava. Então, para esclarecer a questão, chamaram pelo testemunho de Tirésias, um mortal que teve a experiência de ser mulher por seis meses. Ao ser perguntado, Tirésias respondeu, sem hesitar, que as vantagens no prazer do amor eram das mulheres, na proporção de 9 para 1! Isso deixou Hera furiosa, e, num acesso de fúria, a deusa cegou o “infiel” Tirésias.

Zeus conhecia muito bem o rancor e a irritabilidade da esposa, e procurava evitar como podia. Esquivava-se, tentava harmonizar ou até perdia a paciência e castigava-a violentamente. Diziam até que a única coisa mais perigosa que o avassalador poder de Zeus era o humor, não menos avassalador, de Hera...

Como Zeus, Hera personifica o poder e a soberania. Seu arquétipo corresponde à mulher-esposa, que é ciosa do poder que adquire associando-se ao homem, a quem tem como centro de todas as atenções.


AFRODITE

Afrodite não faz parte da família Olímpica. Vem de longe, de um imaginário mais oriental e primitivo. Segundo o mito grego, nasceu no mar, símbolo da fertilidade inconsciente. Representa uma feminilidade pantanosa, sem traços de racionalidade: impulso puro. Mesmo Helena de Tróia, em seus momentos de lucidez, deplorava a até, a loucura em que Afrodite a havia mergulhado...

Afrodite é a Deusa da Beleza e do Amor, símbolo máximo das forças da fecundidade. Sua energéia erótica é incansável, e ela a exercita por onde passa. O Hino que Homero canta em sua homenagem diz que ela transtorna até mesmo o juízo de Zeus. Ela faz vergar sob o desejo tudo que é vivo: deuses, mortais, animais da terra e dos mares. Segundo o poeta, cada vez que Afrodite escala o “Monte Ida de mil fontes”, sua morada, seguem-na, ávidos de desejo, lobos, leões, ursos e panteras. As feras buscam seus parceiros para deitar juntos à sombra dos pequenos vales da montanha. Então a Deusa se enche de alegria, e o chão sobre o qual ela caminha se enche de flores...

A Deusa do Amor é leve e inconseqüente. Ajudou a provocar uma guerra, ao prometer ao jovem príncipe troiano Páris a mulher mais bela do mundo - Helena, casada com o rei Menelau de Esparta! Seus ímpetos também podem ser despertados por ciúme, despeito ou rejeição. Às vezes, Afrodite impõe castigos engraçados, como fez com as mulheres da Ilha de Lemnos. Quando elas foram negligentes nos cultos, a Deusa as presenteou com um “perfume” que manteve todos os homens afastados da ilha para sempre... Mas o sentimento trágico não é desconhecido da Deusa mais bela. Quando o belo Hipólito decidui prestar homenagens à Ártemis, o ciúme de Afrodite foi destruidor. Ela instilou tanto desejo no coração de Fedra, a madrasta de Hipólito, que a fez suicidar-se e ainda destruir a vida do pobre enteado.

Afrodite nos fala do impulso ardente do amor físico, da atração, assim como do exigente impulso por expressão criativa e arte. É o prazer dos sentidos, e por isso reina soberana sobre tudo o que alegra nossas forças vitais, e proporciona bem estar.

O arquétipo de Afrodite é ágil e versátil, cheio de energia e alegria de viver. Envolve-se intensamente com aquilo por que se apaixona, mas como vive em movimento, é em geral instável, seja em projetos ou em paixões.

A ânsia por amor e expressão surge como uma espumarada na superfície do mar do inconsciente. É aí que nasce Afrodite...


HÉCATE

O nome de Hécate pode ser traduzido como a forma feminina de “faz o que quer”. Como Afrodite, Hécate é independente, não pertence à família Olímpica. Mesmo assim, mantém no Olimpo todos os privilégios de uma grande deusa.

Invocada, Hécate pode propiciar opulência, boas colheitas, grandes rebanhos, pesca abundante, eloquência nas assembléias e vitórias nas batalhas. Mas, como ela é aquela que faz o que quer, pode igualmente destruir tudo o que oferece, a seu bel-prazer. O Hino homérico a Hécate sugere que, se os ritos forem corretamente seguidos, Hécate pode acolher a prece do suplicante - desde que seja essa sua vontade...

Profundamente misteriosa, de poucas palavras, Hécate tem poderes sobre terra, céu e mares, mas sempre viveu longe da cultura e da civilização, e foi nas profundezas da Terra que ela fez sua morada. É a deusa do mundo das sombras e da magia, considerada a principal referência para bruxarias e encantamentos.

Hécate conhece bem as entranhas da Terra. Foi ela quem confirmou o rapto de Core, porque a obscura região do inconsciente que a Jovem percorreu, o abismo da passagem de menina para mulher, é familiar à Deusa, assim como todos os abismos e regiões ocultas do inconsciente.
A Deusa Subterrânea conhece também os frutos da terra. Segundo algumas tradições, ela é mãe ou tia de Medéia, que com suas ervas, venenos e sortilégios destruiu dois reinos, e de Circe, a bela feiticeira que atrasou a viagem de Ulisses de volta à casa.

A Toda-Poderosa reina sobretudo nas noites escuras, e pode surgir sob forma de loba, cadela ou égua, ou ainda acompanhada dessas fêmeas. Preside às encruzilhadas, principalmente onde se encontram três caminhos, e é muitas vezes representada com três corpos e três cabeças.

Embora noturna, Hécate aparece às bruxas e feiticeiras com uma tocha em cada mão, como Héstia. A luz que ela traz fere a escuridão dos subterrâneos, como se lembrasse que os monstros, fantasmas e espectros que se agitam nas curvas escuras do inconsciente são na verdade uma imensa reserva de energias que devem ser reconhecidas e criativamente organizadas, como um dia, fora do tempo, por uma decisão de Gaia, o caos se organizou em cosmos.

Hécate representa um momento de profundidade e concentração, o esforço da vontade, a luta pela afirmação de si mesma. Em todas as situações em que a alma empreende uma descida às profundezas, seja de modo auto-destrutivo, para o exercício do auto-conhecimento, ou para tomar impulso para um novo recomeço, Hécate está presente.
TESTE


Este teste pretende medir a sua identificação com cada uma das deusas, ou com cada uma das vivências a que elas se referem. Você pode -e deve! - marcar quantas respostas quiser em cada pergunta. A mulher não é unilateral ou estática, somos como a grande deusa, multifacetada e cheias de ambigüidades. Portanto, não estranhe se duas respostas à mesma pergunta se contradisserem. Depois, conte as respostas de cada letra e descubra de que deusa você está mais próxima agora. Tente fazer o teste daqui a um mês. Você pode, então, ser outra...


1. Com qual das personagens públicas femininas você se identificaria?
A) Madre Terezza de Calcutá; B) Hillary Clinton; C) Gloria Perez; D) Margareth Tatcher; E) Rose Marie Muraro; F) Madona; G) Janis Joplin.

2. Qual dessas personagens de ficção que você gosta mais?
A) Tio Patinhas; B) Belinda; C) Alcéia & Medéia;
D) Mafalda; E) Luluzinha; F) Betty Boop;
G) Rebordosa.

3. Daqui a dez anos você provavelmente estará:
A) Numa casa de campo; B) Casasda e mais rica; C) Vendo os filhos crescerem; D) No topo da carreira; E) Conhecendo o oriente, escalando... ;
F) Linda como sempre; G) Não tenho a menor idéia.

4. Você vai a uma festa com muita gente conhecida.
Quem você espera enconttrar?
A) Um intelectual sensível para conversar;
B) Um bom contato / Cliente para seu marido;
C) Um bom moço para ser seu genro;
D) Um bom contato / Cliente para você;
E) Gente inteligente e estimulante;
F) Homens bonitos e estimulantes;
G) muita bebida.

5. Foi um dia absolutamente insuportável no trabalho.
Quando você chega em casa você toma um banho e...
A) Acende um incenso, põe um cd new age e tenta relaxar;
B) Sugere a seu marido que jantem fora;
C) Supervisiona a casa e vai conversar com as crianças
pois isso ajuda a relaxar;
D) Planeja minuciosamente o dia seguinte para que isso
não aconteça mais;
E) vai dar um passeio no parque, distrair;
F) vai malhar ou fazer sauna para distensionar;
G) serve uma dose de whisky e senta no sofá para pensar.

6. Por uma dessas situações você compra uma roupa nova e vai ao cabelereiro:
A) Só se deus vier à minha casa;
B) Um jantar de negócios de seu marido;
C) a formatura dos filhos;
D) a conquista de um cliente importantíssimo para você;
E) Só se o Papa chamar do vaticano;
F) Um homem muito interessante;
G) só para melhorar o baixo astral.

7. Você tem 12 anos e está sonhando com seu gloriosa futuro.
O que você vê?
A) Uma casa agradável cercada de verde e de animais
B) Um belo casamento, com posição sovial elevada
C) Uma família maravilhosa e feliz
D) Uma carreira de sucesso
E) Um vida de aventuras
F) Os Homens mais bonitos do mundo a seus pés
G) tremendas dúvidas existenciais

8. Uma amiga marca um encontro para você com um amigo dela. Você:
A) Odeia esses encontros surpresa, prefere ficar em casa
B) É casada! Mas se não fosse, gostaria que fosse alguém bem poderoso
C) Se as crianças ficarem com sua mãe, você vai e sonha com um
“bom moço” tipo perfeitinho
D) Tem muito trabalho, só vai se o encontro for com um
“clientão em potencial”
E) Adora novidades e sonha com um aventureiro “cabeça”
F) capricha no visual e torce para que ele tenha um jeito bem viril
G) Dá uma “calibrada” antes de sair de casa e torce para que ele não sejas
do tipo “mauricinho”

9. Seu primeiro encontro com ele foi maravilhoso. Você vai dormir sonhando com:
A) O seu travesseiro. Você estava morrendo de saudades de casa
B) O seu casamento próximo e a segurança que você sempre quis
C) O maravilhoso casa,mento de sua filha
D) O empurrão que ele pode dar à sua carreira
E) As novas aventuras que esperam vocês
F) Sexo...
G) As loucuras que poderão fazer juntos!

10. Parece que, afinal, a coisa não deu certo e ele
não telefonou mais. Você:
B) Liga pra ele. Tentar nunca é demais
C) pensa ; “Afinal ele não era tão bom assim”...
D) Pensa quem vocês conhecem em comum que possa aproximá-los novamente
E) não tem tempo para se lamentar. Está se preparando para viajar para um lugar maravilhoso.
F) não tem tempo para se lamentar. Tem outros 3 ou 4 homens que telefonam sem parar atrás de você
G) Vai afogar as mágoas naquele barzinho que seus amigos freqüentam.
Sempre pode aparecer um homem novo por lá...

11. É seu aniversário. Como você gostaria de comemorar?
A)Em casa, com um bolo e os amigos mais íntimos
B) Num jantar à luz de velas com seu marido, em que ele lhe daria
aquele anel maravilhoso...
C) Se você estiver com seus filhos, todos felizes, estará ótimo;
D) Jantando com seu pai no restaurante mais fino da cidade, a rigor;
E) Um piquenique com as amigas, um vôo de asa delta, uma caminhada
na floresta...
F) Num motel chique muito bem acompanhada
G) Dando uma festa badaladíssima com tudo a que tem direito.


RESPOSTAS

A)HESTIA B)ATENÁ C) DEMÉTER D)ÁRTEMIS E) HERA
F)AFRODITE G) HÉCATE